Informa-se também que foi enviado um email à Direcção do Cineclube do Porto, no dia 10 de Dezembro, o qual se transcreve infra, e aguarda ainda resposta.
"Ex.ma. Senhora:
Presidente da Direcção do Cineclube do Porto
D. Brígida Velhote
Considerando o compromisso assumido por V.Ex.a. na Reunião Magna (RM) do MCCP, no passado dia 04 do corrente mês, de acertar, juntamente com a restante Direcção do CCP, uma data para uma reunião com este Movimento e os presentes na RM;
Considerando a preocupação demonstrada por V. Ex.a. para com a “Comunidade” e os “Associados”, através do Comunicado do CCP, de 02/12/2009;
Considerando que o CCP é uma Instituição de Utilidade Pública, desde logo com responsabilidades acrescidas para com a Sociedade, os Contribuintes e a cidade do Porto;
Considerando a inegável importância do espólio do CCP em termos cinematográficos, culturais e para a cidade do Porto;
Considerando o facto de até ao presente momento não ter, ainda, e volvidos seis dias, dado qualquer indicação de datas para a supracitada reunião;
Vem este Movimento indagar V. Ex.a. sobre qual a data que indicam para que se efectue a prometida reunião na sede do CCP para verificação do estado das instalações, do espólio e da documentação de suporte à actividade do CCP.
Desde já, relembramos outro ponto acordado na RM, o de que V.Ex.a. terá que garantir as condições físicas necessárias para a presença de dezenas de pessoas nesse local. Caso não seja possível, a reunião poderá ser efectuada num outro sítio, constituindo-se pequenos grupos para averiguarem in loco das condições em que se encontra o espólio.
Entretanto, reafirmando outro comprometimento da parte de V. Exa. estabelecido na já citada RM, solicitamos os seguintes elementos, para que o MCCP e todos os interessados possam aferir da situação financeira e estatutária do CCP:
- Estatutos actuais e o registo em cartório notarial.
- Registos dos movimentos contabilísticos do CCP.
- Quais as dívidas do CCP, para que, de uma forma transparente, os interessados possam, oportunamente, efectuar a adesão de sócios, ou, aqueles que já o são, paguem as quotas em atraso.
- Extractos bancários que permitirão verificar os movimentos referentes aos subsídios concedidos pelo ICA e outras operações bancárias.
- A documentação que, supostamente, terá servido de justificação à não aplicação da verba de 31.181,83€ concedida pelo ICAM, em 2002, ao CCP.
- Planos e Relatório de Actividades e Contas da última década.
- Pereceres do Conselho Fiscal da última década.
- Actas com as datas da constituição dos órgãos sociais e quais os seus elementos.
- Protocolos celebrados com o ICA (ou entidades antecessoras) e outras entidades.
Pretendemos, de igual forma, saber se o espólio do CCP foi dado como penhora na execução fiscal intentada pelo ICA relativamente ao subsídio atribuído por este em 2002.
Por último, indicamos o dia 17 deste mês de Dezembro como data limite para obter uma resposta clara e inequívoca ao atrás exposto.
Despedimo-nos na expectativa de um bom acolhimento das nossas solicitações, reafirmando que o que nos move é a salvaguarda do espólio do CCP, a clarificação da sua situação actual e a redinamização do mesmo para um futuro próximo.
Cumprimentos cineclubísticos e cinéfilos,
Movimento pelo Cineclube do Porto"
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Acta da Reunião Magna do MCCP
Pedindo em primeiro lugar desculpa pela demora, o MCCP vem por este meio disponibilizar a acta da Reunião Magna realizada no passado dia 4 de Dezembro. Esta acta não pretende ser exaustiva ou transcritiva, mas relatar de uma maneira fiel e sistemática os principais pontos da referida reunião. Basta clicar no link, e efectuar o download do documento.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
SAPO Notícias: O Porto ainda é a cidade do cinema?
O Porto faz parte do cinema português. Foi na Invicta que se realizou o primeiro filme do país, surgiram as primeiras produtoras cinematográficas e o primeiro Cineclube. Manoel de Oliveira eternizou a cidade na sua obra. Mas será que o Porto ainda conserva o estatuto de cidade do cinema?
SAPO Notícias: Direcção do Cineclube do Porto quer nova sede para revitalizar instituição
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
PÚBLICO: Execução de dívida de 50 mil euros coloca em risco o valioso espólio do Cineclube do Porto
Movimento pelo Cineclube do Porto exige "total transparência" para poder ajudar actual direcção
O Cineclube do Porto tem uma dívida de 50 mil euros que se encontra em execução fiscal por parte das Finanças, conforme confirmou ao PÚBLICO um dos membros fundadores do Movimento pelo Cineclube do Porto (MCCP), André Oliveira e Sousa. Segundo este elemento, "não se pagando a dívida ao Estado será o património a responder". Por isso, para além do receio que André Oliveira e Sousa já tinha em relação ao estado de conservação do espólio, a existência da dívida fá-lo temer a perda dos "valiosos" livros, cartazes, revistas, correspondência, documentos e filmes antigos do Cineclube do Porto. (ver mais)
O Cineclube do Porto tem uma dívida de 50 mil euros que se encontra em execução fiscal por parte das Finanças, conforme confirmou ao PÚBLICO um dos membros fundadores do Movimento pelo Cineclube do Porto (MCCP), André Oliveira e Sousa. Segundo este elemento, "não se pagando a dívida ao Estado será o património a responder". Por isso, para além do receio que André Oliveira e Sousa já tinha em relação ao estado de conservação do espólio, a existência da dívida fá-lo temer a perda dos "valiosos" livros, cartazes, revistas, correspondência, documentos e filmes antigos do Cineclube do Porto. (ver mais)
SAPO NOTÍCIAS: Cineclube do Porto deve perto de "50 mil euros" ao ICA
O Cineclube do Porto deve ao Instituto de Cinema e Audiovisual (ICA) perto de 50 mil euros e foi intentado com um processo de execução fiscal. Os dados foram avançados nesta sexta-feira na Reunião Magna do Movimento pelo Cineclube do Porto, grupo de cidadãos empenhado em renovar e dinamizar o mais antigo cineclube do país. O encontro decorreu no Palacete Viscondes de Balsemão. (ver mais)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Reunião do MCCP: amanhã às 18h no Palacete Viscondes de Balsemão
Caras/os Senhoras/es
gostaríamos de relembrar todos os interessados que se realizará amanhã, dia 4, a Reunião Magna convocada pelo Movimento pelo Cineclube do Porto, com o intuito de discutir a presente situação desta nobre instituição e apresentar a nossa visão e projecto para a mesma. A reunião terá lugar no Palacete dos Viscondes de Balsemão (à Praça Carlos Alberto) às 18 horas.
Esperamos igualmente contar com a presença de representantes da actual Direcção do CCP, esperança que foi reforçada depois do comunicado emitido na passada quarta-feira (dia 2).
Com nossos melhores cumprimentos,
O Movimento pelo Cineclube do Porto
gostaríamos de relembrar todos os interessados que se realizará amanhã, dia 4, a Reunião Magna convocada pelo Movimento pelo Cineclube do Porto, com o intuito de discutir a presente situação desta nobre instituição e apresentar a nossa visão e projecto para a mesma. A reunião terá lugar no Palacete dos Viscondes de Balsemão (à Praça Carlos Alberto) às 18 horas.
Esperamos igualmente contar com a presença de representantes da actual Direcção do CCP, esperança que foi reforçada depois do comunicado emitido na passada quarta-feira (dia 2).
Com nossos melhores cumprimentos,
O Movimento pelo Cineclube do Porto
EDIT
Notícias sobre a Reunião Magna
Notícias sobre a Reunião Magna
JN: Cineclube do Porto objecto de análise
O Movimento pelo Cineclube do Porto vai reunir hoje, sexta-feira, no Auditório do Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto, para analisar a situação daquela instituição paralisada há anos, disse à Lusa fonteda organização.
O Movimento pelo Cineclube do Porto vai reunir hoje, sexta-feira, no Auditório do Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto, para analisar a situação daquela instituição paralisada há anos, disse à Lusa fonteda organização.
domingo, 29 de novembro de 2009
Convocatória para a Reunião Magna do MCCP
Caros(as) Senhores(as),
Ficamos muito sensibilizados e muito agradecemos a todos os que assinaram a Petição em seguimento ao Manifesto pelo Cineclube do Porto e a todos os que nos enviaram e-mails ou nos contactaram dando provas de interesse pela nossa acção.
Assim, no sentido de informarmos todos os interessados, apresentaremos as propostas que entendemos melhor para o Cineclube do Porto (CCP) num futuro imediato, troca de impressões e recolha de sugestões que certamente nos farão, temos o prazer de informar que na sexta-feira, dia 04 de Dezembro, pelas 18 horas, se realizará uma Reunião Magna no Palacete Viscondes de Balsemão (à Praça Carlos Alberto, 71 - Porto), gentilmente cedido pela Direcção Municipal da Cultura do Município do Porto.
Esperamos que a actual Direcção do Cineclube do Porto compareça e participe, igualmente, o que muito enriqueceria o conhecimento da presente situação do CCP, em todos os domínios.
A presença do maior número possível de interessados no Cineclube do Porto, no Cinema e na vida cultural da cidade do Porto possibilitará encontrar as melhores soluções, a resolução dos problemas que nos preocupam:
- A integridade e boa conservação do valioso Espólio
- As bases do funcionamento, logística e actividades do que pretendemos que seja no futuro o Cineclube do Porto.
Contamos, pois, com a vossa imprescindível presença.
O Movimento pelo Cineclube do Porto
Ficamos muito sensibilizados e muito agradecemos a todos os que assinaram a Petição em seguimento ao Manifesto pelo Cineclube do Porto e a todos os que nos enviaram e-mails ou nos contactaram dando provas de interesse pela nossa acção.
Assim, no sentido de informarmos todos os interessados, apresentaremos as propostas que entendemos melhor para o Cineclube do Porto (CCP) num futuro imediato, troca de impressões e recolha de sugestões que certamente nos farão, temos o prazer de informar que na sexta-feira, dia 04 de Dezembro, pelas 18 horas, se realizará uma Reunião Magna no Palacete Viscondes de Balsemão (à Praça Carlos Alberto, 71 - Porto), gentilmente cedido pela Direcção Municipal da Cultura do Município do Porto.
Esperamos que a actual Direcção do Cineclube do Porto compareça e participe, igualmente, o que muito enriqueceria o conhecimento da presente situação do CCP, em todos os domínios.
A presença do maior número possível de interessados no Cineclube do Porto, no Cinema e na vida cultural da cidade do Porto possibilitará encontrar as melhores soluções, a resolução dos problemas que nos preocupam:
- A integridade e boa conservação do valioso Espólio
- As bases do funcionamento, logística e actividades do que pretendemos que seja no futuro o Cineclube do Porto.
Contamos, pois, com a vossa imprescindível presença.
O Movimento pelo Cineclube do Porto
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Manifesto do Movimento pelo Cineclube do Porto
.
O Cineclube do Porto faz parte da memória da cidade. Foi uma casa de encontro de cineastas, de gente da arte e da cultura, mas também de resistência e combate ao regime salazarista. Foi neste cineclube que tiveram lugar grandes acontecimentos culturais, como a Semana do Novo Cinema Português e as primeiras Conversações Cinematográficas Luso-espanholas. Não se cingindo às sessões regulares, o Cineclube do Porto alargou-se aos domínios da música e do cinema experimental e documental, de que o Auto de Floripes, é o melhor exemplo. Chegou a ser, nas décadas de 60-70, o maior Cineclube da Península Ibérica, com milhares de associados. O seu prestígio além-fronteiras era tal que foi aceite como representante dos cineclubes portugueses no acto da fundação da Federação Internacional de Cineclubes, que teve lugar no primeiro Festival de Cannes do pós-guerra - isto contra a vontade do Secretariado Nacional da Informação do Regime que pretendia, abusivamente, representá-los.
Neste contexto, um grupo de cidadãos portuenses, com o maior apreço pelo Cineclube do Porto e pelo importantíssimo papel que este desempenhou durante décadas, está preocupado com a situação actual. Várias vicissitudes fizeram com que esta instituição fosse definhando, pondo em risco o seu valiosíssimo acervo documental, bibliográfico (incluindo revistas especializadas, nacionais e estrangeiras) e filmográfico. Uma pequena parte deste espólio esteve já em exposição no Arquivo Histórico Municipal do Porto, situado na Casa do Infante, a propósito do Centenário de Manoel de Oliveira, entre Dezembro de 2008 e Fevereiro deste ano. Mas neste momento, as suas instalações degradam-se e a sede já foi objecto de uma acção de despejo e actos de vandalismo. A actividade cineclubista é também praticamente nula, sem exibições regulares ou qualquer abertura ao público. Inscrever-se como sócio é impossível, contactar com a Direcção também, conforme constatamos nas últimas semanas.
Face a esta situação, formou-se um Movimento, aberto e heterogéneo, de antigos dirigentes e sócios, membros de cineclubes universitários e outros apaixonados pelo Cinema. Pretendemos contribuir para renovar e dinamizar o Cineclube do Porto, restaurar o seu prestígio e importância histórica na cidade, que reclama há muito uma alternativa de Cinema.
Todos os antigos cineclubistas, e todos aqueles que gostem de Cinema, serão bem-vindos a esta causa. Para assinar este manifesto e acompanhar a acção do movimento consulte http://movimentocineclubedoporto.blogspot.com/, ou escreva-nos para http://www.blogger.com/movimento.cineclubedoporto@gmail.com.
O Cineclube do Porto faz parte da memória da cidade. Foi uma casa de encontro de cineastas, de gente da arte e da cultura, mas também de resistência e combate ao regime salazarista. Foi neste cineclube que tiveram lugar grandes acontecimentos culturais, como a Semana do Novo Cinema Português e as primeiras Conversações Cinematográficas Luso-espanholas. Não se cingindo às sessões regulares, o Cineclube do Porto alargou-se aos domínios da música e do cinema experimental e documental, de que o Auto de Floripes, é o melhor exemplo. Chegou a ser, nas décadas de 60-70, o maior Cineclube da Península Ibérica, com milhares de associados. O seu prestígio além-fronteiras era tal que foi aceite como representante dos cineclubes portugueses no acto da fundação da Federação Internacional de Cineclubes, que teve lugar no primeiro Festival de Cannes do pós-guerra - isto contra a vontade do Secretariado Nacional da Informação do Regime que pretendia, abusivamente, representá-los.
Neste contexto, um grupo de cidadãos portuenses, com o maior apreço pelo Cineclube do Porto e pelo importantíssimo papel que este desempenhou durante décadas, está preocupado com a situação actual. Várias vicissitudes fizeram com que esta instituição fosse definhando, pondo em risco o seu valiosíssimo acervo documental, bibliográfico (incluindo revistas especializadas, nacionais e estrangeiras) e filmográfico. Uma pequena parte deste espólio esteve já em exposição no Arquivo Histórico Municipal do Porto, situado na Casa do Infante, a propósito do Centenário de Manoel de Oliveira, entre Dezembro de 2008 e Fevereiro deste ano. Mas neste momento, as suas instalações degradam-se e a sede já foi objecto de uma acção de despejo e actos de vandalismo. A actividade cineclubista é também praticamente nula, sem exibições regulares ou qualquer abertura ao público. Inscrever-se como sócio é impossível, contactar com a Direcção também, conforme constatamos nas últimas semanas.
Face a esta situação, formou-se um Movimento, aberto e heterogéneo, de antigos dirigentes e sócios, membros de cineclubes universitários e outros apaixonados pelo Cinema. Pretendemos contribuir para renovar e dinamizar o Cineclube do Porto, restaurar o seu prestígio e importância histórica na cidade, que reclama há muito uma alternativa de Cinema.
Todos os antigos cineclubistas, e todos aqueles que gostem de Cinema, serão bem-vindos a esta causa. Para assinar este manifesto e acompanhar a acção do movimento consulte http://movimentocineclubedoporto.blogspot.com/, ou escreva-nos para http://www.blogger.com/movimento.cineclubedoporto@gmail.com.
Os signatários,
Manuel Joaquim Poças Pintão
André de Oliveira e Sousa
Manuel Vitorino
Sérgio Paulo Almeida
Maria João Cocco da Fonseca
Pedro Leitão
André Santos
ASSINE O MANIFESTO
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
Comentários
Alguns comentários deixados pelos assinantes do manifesto
Em Lisboa a cinemateca tem ciclos de cimena interessantíssimos. E no Porto? Apenas a Medeia filmes consegue ter alternativa aos filmes comerciais, mas não chega!
Carmo Mascarenhas, Psicóloga
Também eu, integrei a secção de formato reduzido nos anos 60 e frequentei o curso de cinema, dirigido por José Ernesto de Sousa, além das actividades regulares. Estou disponível, e até o CCT/TEP para ajudar a encontrar uma solução para o Cine-Clube do Porto.
Júlio de Oliveira Gago, Presidente do CCT/TEP
Parabéns àqueles que defendem a manutenção de espaços de atenção singular às mais diversas manifestações artísticas mesmo as menos alinhadas pelas lógicas comerciais. Esta é uma forma valiosíssima de intervenção pública-política!
Rui Miguel Ivo Lopes, Sociólogo
Pela História e pelo Património valores a conservar
António Manuel Araújo Morais, Funcionário Público
Ok, boa ideia, mas atenção: nada de nostalgia, memória com sentido prospectivo alinhada pelos sinais do tempo. Reclamam-se acções criativas, de preferência insurgentes.
Jorge Campos, Prof. Ensino Superior, Documentarista, Programador Cultural
O Cineclube foi local de aprendizagens únicas e penso que o pode muito bem continuar a ser.
Joaquim José Viana Fonseca
Com um Cineclube estaremos mais perto do bom cinema. A Invicta merece-o
J. Alexandre d' Almeida
Subscrição cinéfila sem política incluída
Hugo Pinheiro da Silva, Director Financeiro
Em Lisboa a cinemateca tem ciclos de cimena interessantíssimos. E no Porto? Apenas a Medeia filmes consegue ter alternativa aos filmes comerciais, mas não chega!
Carmo Mascarenhas, Psicóloga
Também eu, integrei a secção de formato reduzido nos anos 60 e frequentei o curso de cinema, dirigido por José Ernesto de Sousa, além das actividades regulares. Estou disponível, e até o CCT/TEP para ajudar a encontrar uma solução para o Cine-Clube do Porto.
Júlio de Oliveira Gago, Presidente do CCT/TEP
Parabéns àqueles que defendem a manutenção de espaços de atenção singular às mais diversas manifestações artísticas mesmo as menos alinhadas pelas lógicas comerciais. Esta é uma forma valiosíssima de intervenção pública-política!
Rui Miguel Ivo Lopes, Sociólogo
Pela História e pelo Património valores a conservar
António Manuel Araújo Morais, Funcionário Público
Ok, boa ideia, mas atenção: nada de nostalgia, memória com sentido prospectivo alinhada pelos sinais do tempo. Reclamam-se acções criativas, de preferência insurgentes.
Jorge Campos, Prof. Ensino Superior, Documentarista, Programador Cultural
O Cineclube foi local de aprendizagens únicas e penso que o pode muito bem continuar a ser.
Joaquim José Viana Fonseca
Com um Cineclube estaremos mais perto do bom cinema. A Invicta merece-o
J. Alexandre d' Almeida
Subscrição cinéfila sem política incluída
Hugo Pinheiro da Silva, Director Financeiro
sábado, 7 de novembro de 2009
Cinefilia de proximidade
José Vieira Mendes - 2009/11/07 (Público)
Estão a faltar (e há público para isso) pequenos cinemas que divulguem obras inovadoras, contemporâneas e de repertórioQuase 70% do mercado de exibição e distribuição de cinema em Portugal é dominado pela ZON Lusomundo. Mesmo assim, o país dispõe de uma excelente rede de salas que vendem mais de metade dos bilhetes de cinema. Estão associadas aos "multiplexes" e às cadeias de exibição, como a UCI/El Corte Inglés e agora os Cinema City: a sua programação só tem feito aumentar o gosto cinéfilo, acentuando a diferença do que é ver cinema em casa e ir às salas equipadas com som e imagem digital. Depois da "morte" do Quarteto em Lisboa e praticamente só com o King, os cinéfilos exigentes e público diversificado têm cada vez menos espaço para ver "outro cinema".
Ao parque cinematográfico português estão a faltar (e há público para isso) pequenos cinemas de um a três ecrãs que divulguem obras inovadoras, contemporâneas e de repertório, com uma programação de arte e ensaio, assente na qualidade, diversidade e independência. Com a facilidade que existe de ver cinema em casa e a dispersão do entretenimento doméstico, cabe agora a essas salas alternativas ajudar o espectador a tornar-se um cinéfilo exigente com sentido crítico. Desta forma, para além das sessões programadas e dirigidas, em vários formatos e géneros (da curta-metragem ao documentário), estas salas poderão proporcionar ao espectador um conjunto de vantagens suplementares: atendimento personalizado, serviços associados (restaurante, bar de diversão nocturna, mediateca, galeria de arte, serviço educativo e de idosos, etc.), informação (revista ou sobre os filmes, encontros com realizadores e a crítica e uma programação alternativa onde se conjuguem outras artes e públicos (infantil e idoso). O grande objectivo destes espaços não-elitistas deverá ser a defesa do cinema como uma expressão artística singular, não sujeita aos critérios exclusivos do mercado.
Esta necessidade não pode ser exclusiva a Lisboa; pelo contrário, deverá ser globalmente harmoniosa em todo o país e, em particular, nas capitais de distrito onde muitos cineteatros estão fechados. Já existem algumas experiências dispersas, mas tudo isto só será possível com a sensibilidade dos poderes públicos e das autarquias. Isto é apoiar uma exploração sensata, concedendo apoios específicos à criação e a modernização das salas, para que mantenham uma programação diferente da forte concorrência dos "multiplexes" e, quanto mais não seja, através dos programas europeus ou pela conjugação de apoios entre o ICA - Instituto de Cinema e Audiovisual e DGA - Direcção-Geral das Artes.
in Público
Estão a faltar (e há público para isso) pequenos cinemas que divulguem obras inovadoras, contemporâneas e de repertórioQuase 70% do mercado de exibição e distribuição de cinema em Portugal é dominado pela ZON Lusomundo. Mesmo assim, o país dispõe de uma excelente rede de salas que vendem mais de metade dos bilhetes de cinema. Estão associadas aos "multiplexes" e às cadeias de exibição, como a UCI/El Corte Inglés e agora os Cinema City: a sua programação só tem feito aumentar o gosto cinéfilo, acentuando a diferença do que é ver cinema em casa e ir às salas equipadas com som e imagem digital. Depois da "morte" do Quarteto em Lisboa e praticamente só com o King, os cinéfilos exigentes e público diversificado têm cada vez menos espaço para ver "outro cinema".
Ao parque cinematográfico português estão a faltar (e há público para isso) pequenos cinemas de um a três ecrãs que divulguem obras inovadoras, contemporâneas e de repertório, com uma programação de arte e ensaio, assente na qualidade, diversidade e independência. Com a facilidade que existe de ver cinema em casa e a dispersão do entretenimento doméstico, cabe agora a essas salas alternativas ajudar o espectador a tornar-se um cinéfilo exigente com sentido crítico. Desta forma, para além das sessões programadas e dirigidas, em vários formatos e géneros (da curta-metragem ao documentário), estas salas poderão proporcionar ao espectador um conjunto de vantagens suplementares: atendimento personalizado, serviços associados (restaurante, bar de diversão nocturna, mediateca, galeria de arte, serviço educativo e de idosos, etc.), informação (revista ou sobre os filmes, encontros com realizadores e a crítica e uma programação alternativa onde se conjuguem outras artes e públicos (infantil e idoso). O grande objectivo destes espaços não-elitistas deverá ser a defesa do cinema como uma expressão artística singular, não sujeita aos critérios exclusivos do mercado.
Esta necessidade não pode ser exclusiva a Lisboa; pelo contrário, deverá ser globalmente harmoniosa em todo o país e, em particular, nas capitais de distrito onde muitos cineteatros estão fechados. Já existem algumas experiências dispersas, mas tudo isto só será possível com a sensibilidade dos poderes públicos e das autarquias. Isto é apoiar uma exploração sensata, concedendo apoios específicos à criação e a modernização das salas, para que mantenham uma programação diferente da forte concorrência dos "multiplexes" e, quanto mais não seja, através dos programas europeus ou pela conjugação de apoios entre o ICA - Instituto de Cinema e Audiovisual e DGA - Direcção-Geral das Artes.
in Público
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
EXPRESSO: Grupo de antigos sócios preocupados com o abandono do Cineclube do Porto lançam manifesto
Porto, 04 Out (Lusa) - Um grupo de antigos sócios do Cineclube do Porto está preocupado com a situação de abandono em que se encontra a instituição e pretende "contribuir para a sua dinamização e restaurar o seu prestígio na cidade"... (ver mais)
JN: Antigos sócios preocupados com Cineclude do Porto
Um manifesto ontem distribuído no Porto por um grupo de cidadãos e antigos sócios sublinha que "o Cineclube do Porto faz parte da memória da cidade, foi uma casa de encontro de cineastas, de gente da arte e da cultura, mas também de resistência e combate ao regime salazarista" ... (ver mais)
Porto, 04 Out (Lusa) - Um grupo de antigos sócios do Cineclube do Porto está preocupado com a situação de abandono em que se encontra a instituição e pretende "contribuir para a sua dinamização e restaurar o seu prestígio na cidade"... (ver mais)
JN: Antigos sócios preocupados com Cineclude do Porto
Um manifesto ontem distribuído no Porto por um grupo de cidadãos e antigos sócios sublinha que "o Cineclube do Porto faz parte da memória da cidade, foi uma casa de encontro de cineastas, de gente da arte e da cultura, mas também de resistência e combate ao regime salazarista" ... (ver mais)
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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