quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reunião do MCCP: amanhã às 18h no Palacete Viscondes de Balsemão

Caras/os Senhoras/es

gostaríamos de relembrar todos os interessados que se realizará amanhã, dia 4, a Reunião Magna convocada pelo Movimento pelo Cineclube do Porto, com o intuito de discutir a presente situação desta nobre instituição e apresentar a nossa visão e projecto para a mesma. A reunião terá lugar no Palacete dos Viscondes de Balsemão (à Praça Carlos Alberto) às 18 horas.
Esperamos igualmente contar com a presença de representantes da actual Direcção do CCP, esperança que foi reforçada depois do comunicado emitido na passada quarta-feira (dia 2).

Com nossos melhores cumprimentos,
O Movimento pelo Cineclube do Porto


EDIT
Notícias sobre a Reunião Magna

JN: Cineclube do Porto objecto de análise
O Movimento pelo Cineclube do Porto vai reunir hoje, sexta-feira, no Auditório do Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto, para analisar a situação daquela instituição paralisada há anos, disse à Lusa fonteda organização.

4 comentários:

  1. Achei a vossa reunião muito interessante, lamento não ter podido assistir até ao fim, mas apercebi-me que certas pessoas foram impedidas de falar. Gostava que me explicassem a vossa ideia de Democracia!... Estarei disposta a apoiar todas as iniciativas construtivas, para fazer renascer o interesse pel cinema na nossa Invicta. Até gostei da intervenção do Tiago de Azevedo Fernandes, mas tenho a impressão que as pessoas não se aperceberam da sua posição enquanto cidadão que tenta fomentar o diálogo e a discussão sobre as questões da cidade.

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  2. E vão três!

    1. Ao tomar conhecimento do Manifesto pelo Cineclube do Porto, fui uma das primeiras pessoas a manifestar-se pela forma insólita e obscurantista do mesmo. Interpelei os signatários do mesmo no mais aberto e conhecido forum da Cidade que é “A Baixa do Porto”. Não vou repetir o que na altura eram as minhas principais interrogações nem o que eu considerava incongruente.
    2. Tive a honra e o prazer de me ser endereçada uma resposta pública na página do Tiago de Azevedo Fernandes (que me pareceu tão vazia como o próprio Manifesto e mesmo relativamente insultuosa quer na sua forma, quer pelo facto de não me ter sido endereçada pessoalmente.). A minha primeira atitude foi a de não estar presente na Reunião Magna da passada sexta-feira. Após ter dialogado com várias pessoas, alterei a minha posição, e, apesar de continuar a desconhecer o projecto do grupo signatário, pela minha presença respondi ao convite. Na altura tive o cuidado de, junto de um grupo de amigos, ter divulgado um certo número de questões que me inquietavam.
    3. Calmamente assisti à reunião, identificando-me desde o início. Numa primeira intervenção, fui interrompido e impedido de expressar a minha opinião. Considerei a atitude do senhor que dirigia a assembleia como prepotente. Ordeiramente pedi a palavra uma segunda vez e fui ignorado. Quando tentei dar o meu contributo aos assuntos que constavam da ordem de trabalhos fui impedido de maneira antidemocrática, pela mesma pessoa, de me expressar. Acho estranho que tendo sido convidado a assistir à reunião, aos subscritores do Manifesto terem feito referência ao passado “de resistência antisalazarista” e considerando-se os “legítimos herdeiros” da forma aberta do seu funcionamento nos anos sessenta do século passado tenham tido tal atitude. Abandonei a sala pois tais atitudes só comprovam que não existe a mínima tentativa de diálogo. Como no momento de abandonar a sala prometi ao indivíduo que me tinha censurado que se me impedia de falar não me impedia de escrever e que me ia ler, eis a razão principal deste texto.

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  3. Após este tipo de atitude que considero digna dos coroneis que manejavam melhor os lápis azuis do que outra arma,
    Após ter assistido a parte da reunião em que nenhum problema de fundo foi tratado,
    Após ter verificado que não existia nenhuma tentativa de diálogo nem de início de um processo construtivo,
    Após ter verificado que havia mais preocupação em destruir a difícil situação actual do Cineclube do que anunciar os objectivos concretos para ultrapassar a situação

    Após tudo isto, tenho a afirmar, ao senhor que não se apresentou no início dos trabalhos, às outras pessoas que estavam presentes, aqueles que agora me estão a ler:

    Há longos anos que estou habituado a expressar as minhas opiniões e a não ser censurado da forma como o fui.

    A sua atitude prepotente só demonstra que o grupo não está de maneira alguma interessado em ouvir opiniões divergentes.

    Que não lhe faltei ao respeito e o senhor não procedeu da mesma maneira e aproveitou-se da sua posição e tomou uma atitude indigna de um cidadão responsável.

    Que o “Projecto” apresentado na citada reunião é tão vazio e esclarecedor quanto o “manifesto”, isto é, não diz nada de novo e ignora a realidade social e cultural do Porto.

    Que o senhor não deixou que uma pessoa presente apresentasse uma proposta.

    Que o senhor não sabia com quem estava a falar. O senhor dirigia-se a um sócio do Cineclube do Porto. O senhor dirigia-se a um homem que nos últimos cinco anos colaborou activamente em várias realizações do Cineclube do Porto com impacto na cidade. O senhor dirigia-se a um cidadão em pleno gozo dos seus direitos fundamentais, entre os quais o da liberdade de expressão.

    Sim, senti-me profundamente ofendido!

    Pela sua atitude só contribui ao afastamento de pessoas de boa vontade de toda e qualquer futura iniciativa do “Movimento”.

    Se o senhor o permitir, se o senhor me garantir que a expressão nas próximas reuniões é livre e democrática, talvez faça um esforço para assistir, senão a sua reformulação passará sem a minha colaboração.


    Teodósio Dias
    Sócio n.º 4022

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  4. Senhor Teodósio Dias,

    Decidimos responder à sua carta porque ela pode ser lida por quem não tenha participado na reunião em causa e ficar, por isso, com uma ideia deturpada da mesma.

    A finalidade de uma Mesa em qualquer reunião é contribuir para que ela seja produtiva e possa assim melhor alcançar os objectivos propostos. No caso vertente, a necessidade de a Reunião Magna terminar às 20h30, levou a Mesa a procurar a maior objectividade nas intervenções e consequentemente impedir todos os desvios às questões em discussão. Assim o entenderam também os restantes participantes, tendo havido contributos muitos válidos para a resolução do problema que nos deve preocupar a todos: a sobrevivência com dignidade do Cineclube do Porto. Aliás, no final, foi geral o sentimento de que a Reunião Magna foi muito útil, sendo da mesma opinião a presidente da Direcção do Cineclube que, lembramos-lhe, fez parte da Mesa.

    Não queremos finalizar sem lembrar que estaremos sempre abertos a qualquer discussão verdadeiramente direccionada para a resolução dos problemas do Cineclube, tendo na Reunião Magna apresentado propostas (concretas e escritas) nesse sentido. Para discussões estéreis não estaremos disponíveis.

    Se a sala fosse nossa gostaríamos de ter pendurado na parede, como em tantas casas portuguesas, um quadro com o escrito "Benvindo seja quem vier por bem".

    Os nossos cumprimentos
    A Organização do MCCP

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